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Novos tempos para a indústria fonográfica

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Libertando-se das garras do dogmatismo religioso

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Edição #6
Rio de Janeiro, 2003

“DKANDLE tece paisagens sonoras transcendentes vibrantes e multicoloridas, misturando texturas Shoegaze difusas e reverberantes, meditações Dream Pop hipnotizantes, tons Grunge lamacentos e tensões Post-punk temperamentais, intensificadas com lirismo comovente e vocalizações emotivas e pensativas”

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A diferença entre sexo e gênero é muito simples:

Sexo = identidade biológica sexual

Gênero = construção cultural

É o indivíduo que estabelece sua própria identidade. A identidade é um trabalho em progresso, a partir do modelo que nós mesmos determinamos. Não há uma essência masculina ou feminina. Não nascemos homem ou mulher: fazem-nos homens ou mulheres. Nós representamos um papel: o da identidade masculina ou feminina.

 

Masculinidade é um conceito relativo; a masculinidade de hoje é diferente da dos gregos antigos. Cada classe social também tem a sua própria sexualidade. Podemos falar de “masculinidades”. O legado de gênero vai sendo negociado na sociedade. Há culturas que não aceitam o modo de ser “fora da caixa”, com punições e até mesmo morte, como em países onde a homossexualidade não é tolerada. As mulheres nesses países não têm direito à cidadania na mesma proporção que os homens.

 

É possível subverter o determinismo heterossexual, apesar das restrições e tabus culturais da sociedade. Hoje é possível reescrever o corpo, imprimindo os seus próprios desejos, emoções e medos. Um grande exemplo é o Michael Jackson. Tal coisa era impensável até 60 anos atrás. Hoje, o corpo é uma entidade dinâmica. Contrariamos os sinais da idade e até de gênero.

A psicose muitas vezes surge por causa de identidade reprimida, quando o sujeito passa muito tempo vivendo de forma que não gostaria, sujeitando-se ao discursos, sem construir o seu próprio bem-estar. Para construir-se o bem-estar, muitas vezes deve-se contrariar os discursos vigentes na sociedade. Quanto mais moral é uma sociedade, mais repressora ela é.

 

Há interesses políticos e religiosos que constroem a identidade de gênero como uma fatalidade; isso permite legitimizar a tradição que põe a masculinidade como força, razão etc, e a feminilidade como como sensibilidade, intuição etc. Isso legitimiza o status quo. (Mas que se foda o status quo! :)

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